Em manutenção, Trippé continua pesquisa sobre os corpos da região

Preparação dos bailarinos-foliões (foto: Adriano Alves)
Janeiro é o mês do carnaval de Juazeiro, a festa toma conta das ruas durante três dias e a dança é presença marcante. Identificando a folia como um espaço de possibilidades corporais diversas, os integrantes do Coletivo Trippé resolveram estudar sobre o que chamaram de "corpo em situação de folia". Cinco bailarinos foram às ruas no domingo de pré-carnaval da cidade, último dia 28, para performar no espaço a partir das técnicas de composição em tempo real e capitar imagens para um experimento em videodança.
 
Além da produção audiovisual, que ainda passará por um processo de edição e finalização, também foi realizado um estudo teórico sobre a metodologia de pesquisa de campo em dança e as percepções de danças em outros carnavais. A partir desses materiais e da vivência junto aos foliões, os bailarinos escreveram um ensaio memorial e analítico das atividades, que deve ser publicado em breve na revista que pretende-se lançar como finalização das pesquisas.
 
Desde o começo de 2017, os integrantes do Trippé estão pesquisando os corpos que habitam a região e suas manifestações. Essa etapa integra a pesquisa "Trippé Enraizando" da manutenção aprovada no Edital Setorial de Apoio a Grupos e Coletivos 2016, junto ao Fundo de Cultura da Bahia.

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