Quando o ano começou, já sabíamos que seria um divisor de águas no Coletivo Trippé, começamos a ter encontros regulares para pesquisa em dança, graças a primeira manutenção de atividades aprovada no Edital de Apoio a Grupos e Coletivos Culturais 2016 do Fundo de Cultura da Bahia. A certeza de garantia de atividades para o ano inteiro aliviava um pouco a incerteza nas produções, mas não nos tirou a sede de realizar cada vez mais. Além das atividades da manutenção, realizamos vários outros projetos, empreitadas com ou sem incentivo. Estreamos as nossas ‘Janelas Para Navegar Mundos’ e iniciamos novas perspectivas.
2017 foi um ano de muitos movimentos para o Trippé. Desde janeiro, iniciou-se a pesquisa corporal, ocupando o Centro de Cultura João Gilberto, lugar que também nos foi casa para quatro temporadas, duas residências artísticas, várias oficinas e atividades extras. Uma certeza que levamos desse ano é a necessidade de estar nesse espaço, de fazer dele um templo de fruição artística responsável e também de tentar parcerias para que os artistas se unam em torno dele. Aos pouco vamos sentindo o aumento de público em nossas temporadas, que agora são constantes, e também de adesão aos momentos formativos.
As parcerias com outros grupos foi de muita importância para conseguirmos um ano frutífero, como apresentações e parcerias junto ao NED, ao Coletivo InComum, a artista-professora Cátia Cardoso, aos Sesc Petrolina e Bodocó, ao Clã Virá, a Qualquer Um dos 2 Cia. de Dança, a Cia. Balançarte, ao Núcleo Biruta e todos os demais artistas locais. Algumas pontes foram criadas com primos de outras regiões como a Experimentandunus Cia., o Projeto Trânsitos da UFBA, com as artistas Dudude Herrmann e Denise Stutz, e tantos outros. Graças a eles, tivemos apresentações em mostras e também realizamos duas, a ‘Liquidificador de Corpos - Mostra Itinerante’ e ‘Tricotando - Potências de Bando’.

Para 2018, nosso desejo é de cada vez mais arte e mais amor para todos!
Adriano Alves
Coletivo Trippé
31/12/2017