Espetáculo Tudophone é apresentado no Bairro Tabuleiro

 
 O Centro de Arte e Esporte Unificado (CEU), no Bairro Tabuleiro, recebeu a apresentação do espetáculo de dança Dancidade – Tudophone, na noite desta quinta-feira (31). O espetáculo recebe apoio financeiro do programa Usina Cultural da Prefeitura Municipal de Juazeiro, realizado através da Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes. Crianças do bairro formaram a plateia do espetáculo.
 
De acordo com a direção do espetáculo, a ideia era criar um trabalho falando de como o celular está presente na vida do indivíduo, pensando no objeto como um problema ao se tornar dependente e mudando a vida devido ao uso constante do aparelho.
 
A autônoma Rosária Martins de Araújo levou a filha para assistir o espetáculo e achou maravilhoso. “Nunca tive oportunidade de ir ao teatro, então sempre que tem alguma coisa nesse sentido aqui no CEU, faço questão de comparecer e trazer minha filha. Esse espetáculo de hoje me chamou a atenção porque era falando do celular. Quando tive meu primeiro celular não sabia nem atender, hoje tudo que faço é pelo celular”, disse.
 
A filha de Dona Rosária, a estudante Ana Cecília, disse que é apaixonada por celular, embora não mexa muito nele. “Primeiro eu não estava entendendo muito do que se tratava essa apresentação que era uma mistura de teatro com dança. Depois percebi que estavam falando do celular e adorei”, afirma Ana Cecília.
 
Para o bailarino do espetáculo, Adriano Alves, apresentar para o público infantil foi diferente. “Apresentamos mais para jovens e adultos, mas pelo número de público infantil, decidimos fazer também para eles, afinal o espaço é da comunidade. Foi diferente e engraçado, porque me senti muito mais velho. É bom repensar algumas coisas importantes para chegar a esse público, que está em formação, vai crescer assistindo apresentações como essa. Equipamentos como o CEU são espaços importantes, porque proporcionam conhecimento à comunidade”, ressalta.
 
O bailarino disse ainda que o programa Usina Cultural permitiu que o espetáculo fosse levado às comunidades. “Com o apoio financeiro do poder público, conseguimos levar esse trabalho gratuitamente para as comunidades, para que o público experimente outras experiências culturais”, conclui Adriano Alves.
 
Por Ramáiana Leal/SECULTE

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