O Coletivo Trippé inicia em 2017 o seu primeiro projeto de manutenção, incentivado pelo Governo do Estado da Bahia, que garante as atividades do grupo entre ensaios e apresentações. Em março, acontece a primeira ação aberta para a comunidade, uma temporada popular do espetáculo Cordear, no Centro de Cultura João Gilberto.
O espetáculo é um recital dançado, que leva para a cena adaptações de cordéis que contam memórias do povo sertanejo. Criado para o projeto Entre Margens 2016, o trabalho realiza sua primeira temporada. As apresentações acontecem nos dias 18 e 19, sábado e domingo, às 20h. Além das apresentações, o grupo realiza um bate-papo sobre dança na região com participação de convidados, nesse domingo (19) acontece o primeiro com Djima Darc.
“Pela primeira vez, estamos conseguindo um projeto de manutenção para o Trippé, uma oportunidade única para que o grupo tenha um trabalho contínuo de dança na região, já que está no interior e ser artista, aqui ou fora, sempre é uma batalha”, comenta Adriano Alves, integrante do coletivo. O projeto de manutenção do Coletivo Trippé foi aprovado no Edital de apoio a grupos e coletivos culturais 2016 do Fundo de Cultura da Bahia, o que permitiu a realização dessa temporada com ingressos a preços populares de R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia).
A temporada é uma realização do Coletivo Trippé com produção da PIPA. O projeto tem apoio financeiro do Governo do Estado, através da Fundação Cultural, Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia. Também conta com o apoio da Abajur Soluções, da CT Prouções Artísticas e da Virabólica Comunicação. Para mais informações, acesse a página do Coletivo Trippé no Facebook, facebook.com/coletivotrippe.
Serviço:
O que é: Recital Dançado Cordear
Datas: 18 e 19 de março de 2017
Local: Centro de Cultura João Gilberto, Juazeiro-BA
Horário: 20h
Classificação indicativa: Livre
Ingressos: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia)
Sinopse do espetáculo:
Em um Cordel dançado / O Trippé vai lhe contar / Histórias de nossa terra / Da região do Rio que é mar. Nesse sarau, o coletivo investiga movimentos a partir das palavras, desenhando no espaço os causos lidos nos cordéis. São coisas do Sertão que já muito se falou e do que ainda se descobre, são memórias de cordelistas que ganham cena.
Sobre a manutenção do Coletivo Trippé:
O projeto propõe a manutenção das atividades do Coletivo Trippé, com realização de ações sistemáticas para a sedimentação do movimento de dança no Sertão do São Francisco e a profissionalização desses corpos que se dedicam a essa linguagem. Aprovado no Edital de Apoio a Grupos e Coletivos Artísticos 2016 do Fundo de Cultura da Bahia, o projeto garante a realização de temporadas populares, circuitos de apresentações, três residências artísticas para a capacitação dos integrantes e outras atividades.
Virabólica.